Como as marcas podem entender os jovens da Geração Z e se comunicar melhor com eles?

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Nenhum deles viveu em um mundo sem internet. Metade considera o celular seu melhor amigo. E muitos já representam um grupo enorme de consumidores prestes a ter um poder de compra bem maior.

Estamos falando dos jovens nascidos depois de 1995 que compõem a chamada Geração Z e estão entrando agora no mercado profissional. Em 2020 eles serão 20% da força de trabalho e ditarão muitas das regras para as empresas, o que significa que é fundamental entender suas características e preferências.

Pensando nisso, reunimos cinco dicas para marcas que querem compreender esses jovens e se comunicar com eles de maneira mais eficaz. Descubra a seguir.

1. Tenha em mente a importância crescente da personalização

Os integrantes da Geração Z se sentem únicos, cada um de um jeito diferente. Eles não se identificam mais com produtos e diálogos massificados e tendem a ser menos fiéis às marcas do que as gerações anteriores.

Por isso muitos deles valorizam produtos menos conhecidos, para expressar suas individualidades. A dica para as empresas é tratar cada pessoa com exclusividade e fazer com que ela se sinta parte de suas estratégias.

A Nutella, por exemplo, lançou nos supermercados italianos sete milhões de potes com rótulos diferentes para que cada consumidor se sentisse único ao adquiri-lo.

2. Crie experiências “instagramáveis” para esse público

Uma marca que deseja atingir os jovens dessa geração precisa ter uma forte presença nas redes sociais usadas por eles, principalmente Instagram e YouTube. Isso é essencial para garantir o sucesso de experiências “instagramáveis”, ou seja, todas aquelas com apelo estético e emocional suficiente para merecerem um registro nos perfis pessoais.

Pode ser desde uma campanha em que a pessoa grava um vídeo utilizando o produto da marca e compartilha o resultado nas redes sociais até a criação de uma embalagem diferenciada ou um espaço no próprio ponto de venda que desperte a vontade de tirar uma foto.

No caso da Lay’s vários prêmios foram dados para quem divulgou uma selfie aproveitando o divertido design da embalagem.

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3. Faça parcerias com as pessoas certas

Uma característica dos integrantes dessa geração é a tendência de basear suas decisões de compra nas experiências que influenciadores digitais tiveram com o produto desejado. Um vídeo falando de suas qualidades ou um post em uma rede social mostrando como ele é usado podem ser vistos por milhões de jovens.

Logo, realizar parcerias com as personalidades da internet que mais fazem sentido para a marca é uma excelente alternativa, ainda mais considerando que em meio ao oceano de informações virtuais que circulam todos os dias, um conteúdo focado e próximo do público-alvo tem mais chance de chegar até ele.

A marca de salgadinhos Crujitos, por exemplo, não só realizou campanhas com o chileno Germán Garmendia (que tem 33 milhões de inscritos em seu canal no YouTube), como chegou a mudar o design de sua própria embalagem.

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4. Seja rápido. E simples.

Constantemente conectados, os jovens consumidores têm uma visão mais pragmática do mundo e querem que os serviços escolhidos por eles sejam entregues o mais rápido possível. Inclusive eles estão dispostos a pagar mais por isso.

Por serem mais realistas, buscam soluções simplificadas para seus problemas. Adeptos da economia compartilhada, têm acesso fácil a serviços e produtos como bicicletas, carros e eletrônicos.

Um exemplo de empresa que está em sintonia com os novos hábitos de consumo é a Rappi, que tem a proposta de entregar qualquer item em qualquer hora do dia.

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5.Defenda causas relacionadas à empresa

Integrantes da Geração Z se encantam com marcas que possuem uma missão com a qual eles realmente se importam e identificam. Os jovens querem serviços e produtos capazes de trazer benefícios para as pessoas e não apenas para o negócio.

Com isso, as empresas devem considerar assumir uma posição perante causas sociais, econômicas e até políticas, desde que esse posicionamento faça sentido em relação ao negócio. Não adianta defender a diversidade nas redes sociais se a própria equipe interna não pratica isso, por exemplo.

Um companhia que assumiu seu apoio à causa LGBTQ foi a Absolut. Ela levou para os supermercados sua versão Rainbow – uma embalagem com as cores do arco-íris, bandeira do orgulho gay.

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Empresas que querem se preparar para o futuro não podem ignorar o potencial que os jovens da Geração Z oferecem aos negócios. Falar a língua deles pode não parecer tão fácil a princípio, mas a adaptação é necessária e traz bons resultados.

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