Como a realidade aumentada pode beneficiar a experiência de marca?
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O que um negócio precisa ter para se sobressair no mercado? Produtos e serviços de qualidade, ideias inovadoras, bons preços e reputação ainda são requisitos importantes, é claro! Mas hoje, a experiência de marca se sobressai entre esses requisitos, especialmente pra quem topa andar de mãos dadas com a tecnologia. E é nesse cenário que a Realidade Aumentada (AR) vêm se tornando o centro das atenções.
Ao contrário do que muita gente pensa, a realidade aumentada pode, por exemplo, ser proposta em experiências de marca acessíveis, que permitem acrescentar elementos virtuais a imagens do mundo real por meio de câmeras de celular e sensores de movimento. Para conhecer outras possibilidades oferecidas por essa tecnologia e acompanhar marcas que estão se dando bem nessa, leia este artigo!
Realidade aumentada: uma potência na era das experiências de marca
Como contou o sócio de Experiência do Consumidor da prestadora de serviços KPMG, Augusto Puliti, a experiência de marca assumiu um papel central nas estratégias de negócios: “Estamos na era do consumidor; é ele quem manda. (…) Não é mais sobre o que as empresas sabem fazer, como elas querem fazer ou como elas trabalharam até hoje. Elas precisam agir de acordo com as necessidades dos clientes.”.
Seguindo esse raciocínio, a KPMG estabeleceu, a partir de uma pesquisa realizada em 25 países, seis pilares que guiam interações humanas positivas em experiências de marca: integridade, resolução, expectativas, tempo & esforço, personalização e empatia. Não por acaso, são pilares que vêm sofrendo impacto das tecnologias de realidade aumentada, afinal, elas ajudam marcas a integrar estratégias digitais e físicas ágeis, bem como a estabelecer conversas mais próximas com seus públicos.
Tudo isso porque as tecnologias AR propõem experiências interativas e imersivas, permitindo que o usuário tenha um papel mais ativo no diálogo com as marcas. Parece mágica futurista, mas não tem segredo: por meio das câmeras dos celulares ou de óculos especiais, é possível sobrepor elementos virtuais sobre a realidade do usuário, incluindo produtos e conteúdos exclusivos. Lembra da febre do Pokémon Go, jogo que permite encontrar e enfrentar pokémons em cenários reais? A ideia aqui é a mesma!
Mas as empresas precisam ter atenção a um ponto: nessas experiências imersivas, quanto mais simples for a interação dos usuários com as marcas, melhor. Por isso, é importante escolher recursos que todo mundo tem no celular, para propor esse tipo de estratégia. Afinal, sem acessibilidade e empatia, não há tecnologia que promova conexões suficientes!
Como usar a realidade aumentada em experiências de marca envolventes?
As tecnologias AR trazem uma série de recursos para criar experiências de marca memoráveis. A fim de inspirar sua estratégia, vamos apresentar histórias de negócios que já estão se dando bem nessa jornada. Confira!
Transforme o olhar do público sobre o seu ponto de venda
Diante de todas as facilidades trazidas pelo e-commerce, os pontos de venda físicos precisam fortalecer seus diferenciais para se tornarem tão atrativos quanto as alternativas virtuais. Para isso, além de recursos de cenografia e um atendimento de excelência, as marcas podem investir em dinâmicas de realidade aumentada, pra trazer seus públicos às lojas e proporcionar experiências de marca vantajosas nesses ambientes.
Um bom exemplo é a rede de supermercados Extra, que, na Páscoa de 2019, criou o jogo “Ache os Ovos”, em parceria com a agência Leo Burnett. Nele, após baixar o aplicativo do clube de fidelidade da rede, os usuários ativavam a câmera do celular para buscar tags premiadas distribuídas pelas lojas. Quando as encontravam, ganhavam descontos exclusivos. O resultado não podia ser melhor: além dos feedbacks positivos dos clientes, a iniciativa lúdica foi premiada pelo Facebook.
Converse com a realidade do seu público
Como dissemos, uma das grandes vantagens das tecnologias AR para as marcas é a possibilidade de aproximação com o público. Isso porque, nesse tipo de estratégia, as empresas precisam, literalmente, se colocar nas lentes dos usuários para propor conteúdos relevantes e experiências imersivas.
Em maio de 2020, a Nike lançou a Nuvem Air Max, uma plataforma digital de realidade aumentada com conteúdos interativos, para celebrar o rap e o funk. Quando os usuários apontavam o celular pro céu, eles viam duas nuvens: uma desbloqueava o clipe inédito de “Não Sei Rezar” do rapper mineiro Djonga e a outra dava acesso ao clipe de “Quebra Tudo” da MC Soffia e do NGKS. A iniciativa, além de promover os lançamentos, buscava incentivar o bem-estar dos usuários, que estavam em distanciamento social.
Leve mais comodidade e diversão aos usuários
Considerando que as tecnologias de realidade aumentada podem trazer os produtos e os conteúdos de uma marca pra perto do usuário, a Gucci usou esses recursos para levar seus disputados sapatos para os pés… Ou melhor, pras fotos dos pés de seus fãs! Em 2019, a marca lançou, no Gucci App, um recurso que permitia aos usuários “experimentar” os tênis Ace. Era só apontar a câmera do celular para os pés e conferir como ficavam os modelitos.
Em 2020, a marca apostou nessa estratégia novamente, mas, dessa vez, por meio de um filtro do Snapchat. Após experimentar os modelos disponíveis de sapatos, o usuário tinha a possibilidade de acessar o e-commerce da Gucci — integrado ao filtro — para adquirir seu produto favorito. Simples assim, com apenas alguns toques, acompanhando o ritmo dos fashionistas de plantão.
As tecnologias de realidade aumentada têm muito a agregar para negócios que queiram propor experiências de marca diferenciadas. Mas para a estratégia dar certo, é importante dialogar com o dia a dia dos usuários, propondo dinâmicas acessíveis e conteúdos que potencializem as interações. Você topa esse desafio?
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