Logotipo responsivo: a importância de pensar em adaptações para diferentes telas

Categorias
Inspire-se

Já reparou na quantidade de dispositivos que utilizamos todos os dias? Só hoje é provável que você tenha acessado suas redes sociais pelo smartphone e entrado em algum site pelo computador – acertamos? Pois é, no contexto digital em que vivemos, é comum ter acesso diário a uma enorme variedade de aparelhos, que possuem telas de diferentes dimensões e, por isso, impõem um grande desafio aos designers: pensar em um logotipo responsivo para cada uma dessas plataformas. 

Mas como assim logotipo responsivo?

Esse conceito, na verdade, não é tão novo assim. O termo vem da ideia de layout responsivo, que é aquele capaz de se adaptar a diferentes formatos e tamanhos sem perder legibilidade. Um site responsivo, por exemplo, pode ser aplicado em várias plataformas que, ainda sim, poderá ser lido facilmente em cada uma delas. E para ter uma noção de como essa característica é importante, o próprio Google desqualifica sites que não são responsivos em seu buscador.

Quando se trata de logotipos, a ideia é a mesma. Tendo em vista a pluralidade de dispositivos utilizados e, consequentemente, a variedade de pontos de contato entre marcas e consumidores, é fundamental que os designers desenvolvam logotipos adaptáveis a qualquer tela (de celulares, computadores, tablets, videogames ou outros dispositivos). O desafio, no entanto, é fazer isso mantendo as características originais do logo, sem cortes ou alterações, para garantir que o usuário não tenha problemas de compreensão.

Será que eu preciso de um logotipo responsivo?

Um dos principais motivos para que os designers pensem na responsividade dos logotipos é a importância disso para o entendimento da identidade de uma marca. Afinal, de nada vale ter um logo bonito se ele perde em qualidade ou não consegue ser reconhecido pelos consumidores quando exposto em plataformas diferentes.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa divulgada em 2016 pela TIC domicílios sobre como os brasileiros acessam a internet mostrou que 89% das pessoas navegavam pelo smartphone, 40% pelo computador de mesa, 39% por notebooks, 19% por tablets, 13% pela televisão e 8% pelo videogame. Ou seja, existe de fato uma variedade de possíveis pontos de contato entre consumidores e marcas – e um bom logotipo precisa ser pensado para todos eles. 

Planejar e testar

Criar um logo responsivo não é só uma questão de retirar elementos visuais para torná-lo mais “simples” e replicável. De fato, se um logotipo continua reconhecível sem determinado detalhe, pode até ser interessante excluí-lo. Mas não é “só isso”. Como em todo processo de design, é necessário planejar e, principalmente, testar! 

O primeiro teste deve verificar se o logo mantém uma boa performance mesmo sem nitidez. Desfoque-o ao máximo e perceba se o desenho ainda guarda as características da identidade visual da marca. Isso vai ser super importante para ambientes digitais – onde nem sempre as imagens carregam com o máximo de resolução. 

Outro teste importante é o de dimensão. Na prática, ele serve para verificar qual o tamanho mínimo em que um logotipo continua legível, mas também é importante para analisar distorções e variações – quando o logo é, por exemplo, reduzido a apenas um símbolo.

Os benefícios de um logotipo responsivo

Desenvolver um logotipo responsivo, geralmente, envolve a criação de variações de uma identidade visual, o que por si só pode ser extremamente positivo. Com mais variedades, é possível aumentar a força de um logo no imaginário dos consumidores, já que ele passará a ser reconhecível até mesmo com poucos elementos. 

Um bom exemplo vem da Mastercard, que, recentemente, tornou seu logotipo mais leve, adaptável e, ainda assim, super marcante. A empresa reformulou sua identidade visual pensando no ambiente digital, que exige marcas mais simples, modernas e objetivas. Agora, o logotipo não leva o nome da empresa e exibe apenas os círculos vermelho e amarelo.

Os benefícios de um logotipo responsivo

Desenvolver um logotipo responsivo, geralmente, envolve a criação de variações de uma identidade visual, o que por si só pode ser extremamente positivo. Com mais variedades, é possível aumentar a força de um logo no imaginário dos consumidores, já que ele passará a ser reconhecível até mesmo com poucos elementos. 

Um bom exemplo vem da Mastercard, que, recentemente, tornou seu logotipo mais leve, adaptável e, ainda assim, super marcante. A empresa reformulou sua identidade visual pensando no ambiente digital, que exige marcas mais simples, modernas e objetivas. Agora, o logotipo não leva o nome da empresa e exibe apenas os círculos vermelho e amarelo.

Logotipos são fundamentais para a identificação de uma empresa, para a representação dos valores de uma marca e para a fixação de conceitos na mente do público. Eles carregam mensagens importantes e, por isso, a responsividade não deve ser negligenciada. Afinal, logos precisam cumprir seu objetivo independentemente do dispositivo que as pessoas usam.

Leia também