Tendências de Branding 2020: #6 – Privacidade Digital

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Os conteúdos que você curtiu nas redes sociais, as últimas pesquisas realizadas no Google, a sua localização em tempo real e, até mesmo, as transações feitas no cartão de crédito… De uns tempos para cá, após uma série de escândalos de vazamentos, ficou claro que informações como essas não estão apenas sendo coletadas de nossos dispositivos, mas também comercializadas com empresas interessadas no uso desses dados. A descoberta, é claro, preocupou muita gente e acendeu o sinal amarelo para uma questão, até então, pouco debatida: a privacidade digital.

Para se ter uma ideia, segundo a pesquisa da Opinion Box, o medo de compartilhar informações on-line — em aplicativos, formulários e redes sociais, por exemplo — já atinge 94% dos internautas, ou seja, a maioria absoluta. Com isso, a expectativa é que a privacidade também passe a impactar os comportamentos de consumo, o que faz do tema uma das principais tendências de branding para 2020.

Transparência na pauta das organizações

Além dos desdobramentos dos recentes casos de vazamentos, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor em 2020, no Brasil, também será responsável por manter o assunto em destaque durante todo o ano. Isso porque a regulamentação vai controlar a forma como as empresas coletam e lidam com os dados pessoais, protegendo, com muito mais rigidez, o direito à privacidade digital dos consumidores.

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As marcas precisam encontrar novas soluções de proteger os dados digitais de seus consumidores

Mas, além das obrigações legais, os negócios vão precisar pensar (e agir) com ainda mais transparência na hora de criar vínculos com seus públicos. Afinal, em um cenário como esse, a preferência dos clientes é se conectar com marcas que se posicionem de forma honesta e mais assertiva em relação à segurança dos dados. No fim das contas, a credibilidade se estabelece, mais uma vez, como um dos principais ativos de negócios. 

Privacidade digital e estratégias de marca

Comunicar, de forma eficiente, que a organização se preocupa com as informações pessoais de seus consumidores, funcionários e parceiros será um diferencial e tanto. E para as empresas de tecnologia, essa será uma estratégia praticamente obrigatória. Afinal, é nesse setor que a cobrança virá com mais força.

A Apple é uma das marcas que já entendeu como essa pauta é importante e faz questão de reforçar que a privacidade é um direito humano fundamental e que todos os seus produtos são pensados para dar aos consumidores o total controle sobre suas informações. No final do ano passado, por exemplo, a empresa lançou uma campanha bastante alinhada com esse tema. Confira no vídeo:

Mas é como diz o ditado: “confiança não se ganha, se conquista”. Ou seja, não adianta tentar vender a imagem de uma marca preocupada com a privacidade digital, sem que isso tenha respaldo na prática do negócio. Nunca é demais lembrar que, mais importante do que comunicar, é mostrar como a proteção dos dados é levada à sério pela organização.

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